Segundo o CEPII, uma ronda de negociações que se restringisse à liberalização da agricultura não favoreceria as economias em vias de desenvolvimento, se consideradas no seu conjunto, apesar dos ganhos significativos que algumas delas poderiam esperar.
Em sintonia com análises similares, o estudo mostra que uma liberalização limitada à agricultura teria impactos muito desequilibrados nos diversos países: os ganhos restringir-se-iam aos importadores desenvolvidos que liberalizam o seu comércio agrícola (a EFTA, a Coreia, Taiwan e, em menor grau, a UE) e a um pequeno grupo de exportadores muito competitivos (a Austrália, a Nova Zelândia, o Brasil, a Argentina e a Tailândia).