Baseou-se nas declarações públicas do director dessa empresa, segundo as quais, essencialmente, a sua empresa pretendia contratar instaladores, mas não podia empregar trabalhadores assalariados de determinada origem étnica («não autóctones»), porque os seus clientes se mostravam reticentes em lhes dar acesso, durante a execução dos trabalhos, aos seus domicílios privados.
No essencial, coloca-se ao Tribunal de Justiça a questão de saber se tais declarações feitas por uma entidade patronal no contexto de um processo de contratação são constitutivas de discriminação, na falta de queixoso identificável que alegue ter sido vítima dessa discriminação.